quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Mais uma vez!

"Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança
Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Nunca deixe que lhe digam
Que não vale a penaA
creditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança"

O amanha já esta chegando!
E com ele, la vem, o sol e mais milhões de histórias pra contar...
Ta certo que esse ano não foi dos melhores...
Quantas vezes eu fui jogada no chão sem nem uma mão pra me tirar de lá... ou será que fui eu que não aceitei as mãos?
Acontece que eu não aprendi a dar o outro lado da cara depois de um tapa... Aprendi a encarar!
Bem vindo novo ano!
E esse ano... Esse ano é meu! E eu vou fazer dele o que bem entender... Vai dar tudo certo... comooo vai!

Um balão cheio de coisas boas aos que merecem!
(Isso é outra coisa do ano novo... só vou querer bem quem merece! Mas isso fica pra outra hora..)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Para uma avenca partindo!

"Olha, antes do ônibus partir eu tenho uma porção de coisas pra te dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas, compreende? Olha, falta muito pouco tempo, e se eu não te disser agora talvez não diga nunca mais, porque tanto eu como você sentiremos uma falta enorme dessas coisas, e se elas não chegarem a ser ditas nem eu nem você nos sentiremos satisfeitos com tudo que existimos, porque elas não foram existidas completamente, entende, porque as vivemos apenas naquela dimensão em que é permitido viver, não, não é isso que eu quero dizer, não existe uma dimensão permitida e uma outra proibida, indevassável, não me entenda mal, mas é que a gente tem tanto medo de penetrar naquilo que não sabe se terá coragem de viver, no mais fundo, eu quero dizer, é isso mesmo, você está acompanhando meu raciocínio? Falava do mais fundo, desse que existe em você, em mim, em todos esses outros com suas malas, suas bolsas, suas maçãs, não, não sei porque todo mundo compra maçãs antes de viajar, nunca tinha pensado nisso, por favor, não me interrompa, realmente não sei, existem coisas que a gente ainda não pensou, que a gente talvez nunca pense, eu, por exemplo, nunca pensei que houvesse alguma coisa a dizer além de tudo o que já foi dito, ou melhor pensei sim, não, pensar propriamente dito não, mas eu sabia, é verdade que eu sabia, que havia uma outra coisa atrás e além das nossas mãos dadas, dos nossos corpos nus, eu dentro de você, e mesmo atrás dos silêncios, aqueles silêncios saciados, quando a gente descobria alguma coisa pequena para observar, um fio de luz coado pela janela, um latido de cão no meio da noite, você sabe que eu não falaria dessas coisas se não tivesse a certeza de que você sentia o mesmo que eu a respeito dos fios de luz, dos latidos de cães, é, eu não falaria, uma vez eu disse que a nossa diferença fundamental é que você era capaz apenas de viver as superfícies, enquanto eu era capaz de ir ao mais fundo, você riu porque eu dizia que não era cantando desvairadamente até ficar rouca que você ia conseguir saber alguma coisa a respeito de si própria, mas sabe, você tinha razão em rir daquele jeito porque eu também não tinha me dado conta de que enquanto ia dizendo aquelas coisas eu também cantava desvairadamente até ficar rouco, o que eu quero dizer é que nós dois cantamos desvairadamente até agora sem nos darmos contas, é por isso que estou tão rouco assim, não, não é dessa coisa de garganta que falo, é de uma outra de dentro, entende? Por favor, não ria dessa maneira nem fique consultando o relógio o tempo todo, não é preciso, deixa eu te dizer antes que o ônibus parta que você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente, você não cresceria se eu a mantivesse presa num pequeno vaso, eu compreendi a tempo que você precisava de muito espaço, claro, claro que eu compro uma revista pra você, eu sei, é bom ler durante a viagem, embora eu prefira ficar olhando pela janela e pensando coisas, estas mesmas coisas que estou tentando dizer a você sem conseguir, por favor, me ajuda, senão vai ser muito tarde, daqui a pouco não vai mais ser possível, e se eu não disser tudo não poderei nem dizer e nem fazer mais nada, é preciso que a gente tente de todas as maneiras, é o que estou fazendo, sim, esta é minha última tentativa, olha, é bom você pegar sua passagem, porque você sempre perde tudo nessa sua bolsa, não sei como é que você consegue, é bom você ficar com ela na mão para evitar qualquer atraso, sim, é bom evitar os atrasos, mas agora escuta: eu queria te dizer uma porção de coisas, de uma porção de noites, ou tardes, ou manhãs, não importa a cor, é, a cor, o tempo é só uma questão de cor não é? Por isso não importa, eu queria era te dizer dessas vezes em que eu te deixava e depois saía sozinho, pensando também nas coisas que eu não ia te dizer, porque existem coisas terríveis, eu me perguntava se você era capaz de ouvir, sim, era preciso estar disponível para ouvi-las, disponível em relação a quê? Não sei, não me interrompa agora que estou quase conseguindo, disponível só, não é uma palavra bonita? Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Dolorido-colorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender, melhor, claro que eu dou um cigarro pra você, não, ainda não, faltam uns cinco minutos, eu sei que não devia fumar tanto, é eu sei que os meus dentes estão ficando escuros, e essa tosse intolerável, você acha mesmo a minha tosse intolerável? Eu estava dizendo, o que é mesmo que eu estava dizendo? Ah, sabe, entre duas pessoas essas coisas sempre devem ser ditas, o fato de você achar minha tosse intolerável, por exemplo, eu poderia me aprofundar nisso e concluir que você não gosta de mim o suficiente, porque se você gostasse, gostaria também da minha tosse, dos meus dentes escuros, mas não aprofundando não concluo nada, fico só querendo te dizer de como eu te esperava quando a gente marcava qualquer coisa, de como eu olhava o relógio e andava de lá pra cá sem pensar definidamente e nada, mas não, não é isso, eu ainda queria chegar mais perto daquilo que está lá no centro e que um dia destes eu descobri existindo, porque eu nem supunha que existisse, acho que foi o fato de você partir que me fez descobrir tantas coisas, espera um pouco, eu vou te dizer de todas as coisas, é por isso que estou falando, fecha a revista, por favor, olha, se você não prestar muita atenção você não vai conseguir entender nada, sei, sei, eu também gosto muito do Peter Fonda, mas isso agora não tem nenhuma importância, é fundamental que você escute todas as palavras, todas, e não fique tentando descobrir sentidos ocultos por trás do que estou dizendo, sim, eu reconheço que muitas vezes falei por metáforas, e que é chatíssimo falar por metáforas, pelo menos para quem ouve, e depois, você sabe, eu sempre tive essa preocupação idiota de dizer apenas coisas que não ferissem, está bem, eu espero aqui do lado da janela, é melhor mesmo você subir, continuamos conversando enquanto o ônibus não sai, espera, as maçãs ficam comigo, é muito importante, vou dizer tudo numa só frase, você vai ......... ............ ............. ............ .......... ........... ............. ............ ............ ............ ......... ........... ............ ............ sim, eu sei, eu vou escrever, não eu não vou escrever, mas é bom você botar um casaco, está esfriando tanto, depois, na estrada, olha, antes do ônibus partir eu quero te dizer uma porção de coisas, será que vai dar tempo? Escuta, não fecha a janela, está tudo definido aqui dentro, é só uma coisa, espera um pouco mais, depois você arruma as malas e as botas, fica tranqüila, esse velho não vai incomodar você, olha, eu ainda não disse tudo, e a culpa é única e exclusivamente sua, por que você fica sempre me interrompendo e me fazendo suspeitar que você não passa mesmo duma simples avenca? Eu preciso de muito silêncio e de muita concentração para dizer todas as coisas que eu tinha pra te dizer, olha, antes de você ir embora eu quero te dizer quê. "
Caio Fernando Abreu

Sem mais!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Me inquietam as esperas!

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada “impulso vital”. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como “estou contente outra vez”. Ou simplesmente “continuo”, porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como “sempre” ou “nunca”. Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como “não resistirei” por outras mais mansas, como “sei que vai passar”. Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência. Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de “uma ausência”. E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços. Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça. Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa. Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:- … mastiga a ameixa frouxa. Mastiga , mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca"
Caio Fernando Abreu
E agora só me resta a dor dos sonhos que foram amputados, a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar e incertezas... quantas, tantas, duzias de incertezas...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A importância devida!

Explicar que só me conseguem magoar aqueles com que me preocupo.
Os outros não!
Aprendi que as coisas têm exatamente a importância que lhes damos, afinal o que era importante há uns anos, agora é quase hilariante.
O que era importante aos cinco anos?! Aos dez?!É irrelevante.
No entanto existem coisas, aos cinco, aos dez, aos quinze, vinte, trinta, quarenta, que nos magoam para sempre.
Serão as coisas a que demos importância.
Algumas serão aparentemente mesquinhas, banais, mas damos-lhes essa importância.
Com as pessoas será o mesmo.
Por quem gosto ponho a mão no lume, caio sem rede.
Por quem gosto entrego-me assim inteira.
As pessoas que não me interessam que não me inspiram carinho, amizade, admiração, nunca me magoam.
Podem irritar-me, importunar-me, cansar-me, mentir-me, acusar-me, mas magoar-me não.
Não lhes dou essa importância!

Para o que tem importância... mesmo que só pra mim!

domingo, 30 de novembro de 2008

Aos amigos

"Amigo é feito casa que se faz aos poucos e com paciência pra durar pra sempre
Mas é preciso ter muito tijolo e terra preparar reboco, construir tramelas
Usar a sapiência de um João-de-barro
que constrói com arte a sua residência
há que o alicerce seja muito resistente
que às chuvas e aos ventos possa então a proteger
...
A casa é amizade construída aos poucos
e que a gente quer com beira e tribeira
Com gelosia feita de matéria rara
e altas platibandas, com portão bem largo
que é pra se entrar sorrindo
nas horas incertas
sem fazer alarde, sem causar transtorno
Amigo que é amigo quando quer estar presente
faz-se quase transparente sem deixar-se perceber
Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar,
se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha
e oferece lugar pra dormir e comer
Amigo que é amigo não puxa tapete
oferece pra gente o melhor que tem
e o que nem tem quando não tem, finge que tem,
faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão."

Felicidade por ter meus amigos... e os que não são que o tempo mostre!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Silêncio

"E o que é que eu procuro afinal
Um sinal, uma porta pro infinito irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais
Afinal, como estrelas que brilham em paz"

Não... O que eu disse um dia ser perfeito não me safisfaz mais... E eu não sei se fui eu que fiquei exigente ou a perfeiçao que era fugaz...
Palavras que nao querem ser ditas... falta de coragem e vergonha na cara... vontade que vem e vai e parece nao querer ficar...
Silêncio...
Uma vontade de fugir da realidade... uma eterna busca... alma cansada... pés fora do chão...
Aquela maldita mania de retincencias...
E um ponto final que nao sabe se quer ir ou ficar.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Feliz 50 anos!

Talvez eu tenha nascido na época errada. Ou eu seja mesmo a velha que dizem por ai! Não sei ao certo, mas que essa aniversariante dominou meus ouvidos entrando ate chegar a alma... Isso eu garanto!
A Bossa foi criada numa época em que as musicas eram bonitas e bem feitas, mas não eram em absoluto a realidade de uma geração mais solta, mais alegre, mais ligada a natureza. Diferente da geração anterior que curtir a noite, as boates, os amores sofridos.
Antes tocavam samba dizendo "Garçom apague essa luz que eu quero ficar sozinho, garçom me deixe comigo que a mágoa que eu tenho é só minha" e então passaram a criar um outro universo mais leve e mais otimista, como: "Dia de luz, festa de sol, e um barquinho a deslizar no macio azul do mar". Todas essas mensagens vinham acompanhadas de uma música que era uma fusão de tudo que se ouvia. Essa fusão de melodias e harmonias veio embalada por uma batida que ficou famosa como Bossa Nova.
Cinqüenta anos depois ela continua aqui com sua forte personalidade, mas com novas harmonias, melodias mais arrojadas (eu devo ser velha mesmo!) e viva. E muito bem feita!

Que venham mais 50 anos!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

PRESENTE

“Quem não espera o inesperado, jamais o alcançará”

Eu, que nunca desisti de esperar o inesperado, mesmo sem ter a menor idéia de como ele seria, se ele existiria mesmo, se seria uma surpresa positiva ou uma bomba atômica explodindo nas minhas mãos, acho que estou esbarrando nesse tal inesperado sim. Ou talvez eu esteja mergulhada nele, afogada até a cabeça. Vai ver o destino estava só testando meus limites, vendo até quando eu ia continuar acreditando em inesperado, em fadas e em emagrecimento sem exercícios. Vai ver esse tal destino estava é me pregando uma peça, só para depois poder falar “eu bem que te disse que um dia o inesperado ia te alcançar”. Vai ver isso é só o inicio, é só a primeira surpresa de uma legião de surpresas que ainda vai me alcançar na seqüência. Vai ver esse inesperado me alcançou só para me lançar na próxima frase:
“Os opostos se distraem, os dispostos se atraem.”

Bem vindo presente!

domingo, 14 de setembro de 2008

O que sabemos?

a gente vai passando pela vida, conhendo uns amigos aqui, deixando outros lá
tem bem aqueles que te marcam, e que mesmo que passem uns 30 anos, vc sempre vai lembrar e dar uma risadinha no meio da rua lembrando das coisas ridiculas que vcs falavam!

tem uns que só de olhar vc sabe o que ele tá pensando, vc sabe o que ele quer, sente ou acha, só de ver o jeito que ele olha, o modo que mexe no cabelo, ou balança as mãos, do jeito que fala e sabemos o que está sentindo
mas afinal, sabemos?
sabemos ou achamos que sabemos?
o que importa afinal?
acho que verdadeiramente, conhecer, ou achar que conhecer, não importa. O que importa é o que vc carrega dentro de vc, o que vc sabe dessa pessoa, no teu interior, e se vc tem certeza que gosta do teu amigo, tudo já vale
vale escutar uma poucas e boas as vezes
vale até sentir aquele nó na garganta
vale sentir o coração apertadinho

tudo vale, afinal amigos, nós que escolhemos, e se escolhemos, é porque sabemos que vamos aguentar, sendo assim ou assado!

aaaah, e oq importa tudo isso, qndo vc gosta tanto do seu amigo rebelde, que não se ve viva até o outro dia sem falar com ele?
é, vos amo, as amo
e nos suportaremos, até os proximos 80 anos

pra outra sumida, lhe digo que amanhã já tem foto na caixa de leite!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Apareceu a margarida!

"Andei por tantas ruas e lugares
Passei, observando quase tudo
Mudei, o mundo gira num segundo
Busquei, dentro de mim os meus lares"

Vim dar o ar da minha graça!
Só pra dizer que não desapareci estava apenas por ai... pela vida.
Poderia até dizer das coisas que vi durante essa minha andada, mas isso é história pra outra hora...

Projeto mães da Sé

Urgente ...Urgentee

Mais uma criança desapareceu na tarde de Terça-feira [9], e não deu sinal de vida até hoje Quinta-feira [10] as 17:50...

Peço que entrem em contato caso encontrem.

É uma pessoa aparentemente docil, não morde a menos quando se sente ameaçada. Atende pelo nome de Flávia, é clara de pelo loiro na altura dos ombros.

Quem encontrar não efetue movimentos bruscos, seja paciente e cuidadoso e nao perca de vista.

Telefone para contado: 0*123#0 -prontocabo

Grata Vivian Gruber

terça-feira, 9 de setembro de 2008

...

Olá pessoas... sou aquela que nao fala muito (e não escreve tambem) estamos aqui muito felizes... hahaha felizes.. abrindo a porta das nossas confidencias, historias e imaginaçãoooo. Como hoje estou nos dias como todos em que estou sem idéias, é isso aii pessoal... Aproveitem cada caracteres.
Dobro došli.

Decifrando-se

escrever é um dom pra poucos, e eu não estou inclusa nisso.

não sei ao certo, o que escreverei aqui, sou meio instável demais, tem dias que eu até posso me considerar uma menina normal, raros dias esses, porem existentes!

queria que aqui, eternizassem algumas das coisas que penso, que se eternizassem em segredo, confiando a quem costumo falar sentada numa cozinha dos meus planos, e elas estavam nos planos, e elas estão nos planos.

sei pouco de mim, sei que sou diferente da maioria, a que vai contra o fluxo, que tem ideias diferentes, sonhos diferentes, e uma América inteira pra ser descoberta... sei que sou a Amanda!

Um passo a frente

“Vivemos esperando dias melhores
Dias de Paz
Dias a Mais
Dias que não deixaremos para trás”
Desisti de só pensar. Fui daquele tipo que sonha muito, planeja demais e fala pouquíssimo. Sentimental ao extremo! Decidi ser mais racional e radical... Parar de ver a vida passando pelos meus olhos e fingir que nada aconteceu. Viverei o hoje intensamente e te convido pra viver comigo. Seja bem vindo!